Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cenário mundial criado desde do início da pandemia de coronavírus até segunda-feira (23), já somam mais de 300 mil pessoas infectadas em quase todos os países do mundo, onde mercados foram saqueados, fronteiras estão fechadas, economias caminham em crise, pessoas perdendo seus empregos e famílias estão em isolamento social.
Embora a situação pareça ser apocalíptica, escritores e pastores que passaram anos concentrando sua mensagem no Livro do Apocalipse, destacam que este ainda não é o fim dos tempos.
“O Senhor me mostrou até 2026, então eu sei que esse não é o fim dos tempos”, diz o pastor americano Chuck Pierce, conhecido por seu ministério profético, em entrevista ao Washington Post.
Segundo uma pesquisa feita pela Pew Research Center, os americanos estão preparados para que o fim do mundo chegue a qualquer dia. Em 2010, 41% dos entrevistados disseram que acreditam que Jesus poderia voltar até 2050.
“Se uma pessoa ignora completamente o que a Bíblia diz sobre o fim dos tempos, ela pode pensar agora: É isso”, afirma Jeff Kinley, escritor sobre profecias bíblicas.
Kinley apontou Apocalipse 6:8, que prevê mortes em todo o mundo “pela espada, pela fome, por pragas e por meio dos animais selvagens”, e as palavras de Jesus em Lucas 21:11: “Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em vários lugares, e acontecimentos terríveis e grandes sinais provenientes do céu”.
“Acho que ele está se referindo a um tempo futuro”, disse Kinley. “Eu não acho que isso seja um cumprimento real disso”.
A Bíblia é muito específica sobre o que acontecerá antes do fim dos tempos, diz Kinley, e esses eventos ainda não foram revelados. Um deles é o Terceiro Templo em Jerusalém, que deve ser reconstruído primeiro.
Gary Ray, escritor do site de profecias Unsealed, concorda — ele e outros estudiosos do fim dos tempos estão focados no que está acontecendo com locais sagrados em Israel, não com as doenças.
“O foco principal que temos em nossas mentes é Israel. Esse é o relógio profético de Deus. À medida que as coisas progridem neste país, chegamos mais perto do arrebatamento da igreja e depois da tribulação”, disse ele.
Ray explica que houve muitas pandemias na história do mundo, e nenhuma delas foi um sinal de um apocalipse que se aproximava. Mas ele reconhece que esta pode ser diferente — por causa de um evento astrológico em 2017 que Ray interpreta como o cumprimento de uma profecia em Apocalipse. “Jesus disse que haveria pestes e grandes sinais nos céus. E com certeza, essas duas coisas estão acontecendo juntas”, opina.
Na opinião de Ray, esses presságios devem atrair as pessoas à Bíblia, para que possam se converter enquanto ainda houver tempo. “Deus é um Deus muito gracioso”, disse ele. “Ele quer o maior número de pessoas possíveis sejam salvas. Ele está dando sinal após sinal após sinal, e eles são muito claros”.
Michael Brown, apresentador do programa de rádio cristão “The Line of Fire” nos EUA, também disse que o coronavírus não é um sinal do fim dos tempos, mas uma boa oportunidade para refletir sobre o que virá. “Eu vejo isso como um teste para ver como reagimos à calamidade e às dificuldades”, disse ele. “Se estamos abalados agora, como vamos reagir quando realmente ficar feroz?”
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Fonte/Créditos: Portal Gospelplay, com informações de GUIAME, via WASHINGTON
Créditos (Imagem de capa): De acordo com estudiosos da Bíblia Sagrada, coronavírus não representa o fim dos tempos (Foto: Gerd Altmann por Pixabay)
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