De acordo com a matéria publicada pelo site RG – UOL, não é a primeira vez que a marca de moda brasileira Reserva se envolve em polêmicas, devido as suas escolhas duvidosas e, até mesmo, racistas.
Entretanto, nesta campanha, a marca gerou revolta na internet ao vender uma camiseta que altera uma cena icônica de Martin Luther King Jr.: Em seu discurso mais famoso, usou a frase “I have a dream”, em 1963, centenário da abolição da escravidão dos EUA. No dia 28 de agosto, Martin Luther King, a essa altura já consagrado o maior líder pelo direito civil dos negros americanos, fez o seu discurso para aproximadamente 300 mil pessoas em Washington, na capital do país.
A camiseta mostra o defensor dos direitos civis dos afro-americanos cumprimentando seguidores com a famosa frase em letras garrafais, que significa “eu tenho um sonho”.
A imagem foi alterada para que parecesse que Luther King estivesse segurando um sonho, doce normalmente vendido em padarias.
Diversas pessoas usaram a internet para acusar a marca, que tem apenas sócios brancos, de usar a imagem de um ícone negro para lucrar, além de fazer chacota com uma frase com tanta bagagem sociocultural – o que minimiza a importância dos movimentos negros.
A peça em questão, está à venda no site da Dafiti, por R$ 119,90.
Não é a primeira vez que a marca é acusada de racismo. Em 2017, uma loja carioca da label colocou manequins negros de ponta cabeça, amarrados pelos pés, em sua vitrine.
Na época, a marca afirmou que toda sua identidade visual é feita em preto e vermelho e que a posição dos manequins fazia referência a época de liquidações.
Fonte/Créditos: Portal Gospel Play, com informações de Site RG – UOL
Créditos (Imagem de capa): Estampa criada pela marca de moda Reserva. (Foto: Divulgação)
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