Recentemente, a equipe do portal Guiame, esteve em Londres, na residência do Pastor John Wesley, para contar em detalhes a história deste avivalista que marcou sua época.
Em 28 de junho de 1703, no século XVIII, nasceu John, em um lar fortemente anglicano. Samuel seu pai era padre e sua mãe, Susanna, ensinava os valores religiosos aos 19 filhos.
Inicialmente a sua relação com a religião era um pouco mais retraída, com o passar do tempo, quando iniciou seus estudos na Universidade de Oxford, na Inglaterra, Wesley foi ordenado para o ministério anglicano e se juntou ao “Clube Santo”. Fundado por seu irmão, Charles, o grupo incentivava seus membros a passar todas as tardes estudando a Bíblia, comungar uma vez por semana, orar diariamente e visitar as prisões regularmente.
Após alguns anos, sua visão religiosa começou a mudar, a partir de 1735, quando Wesley partiu em um navio rumo à América com colonos ingleses e cristãos morávios (vindos da República Tcheca). Na viagem missionária, ele foi profundamente tocado pela devoção dos protestantes morávios e passou a reavaliar sua fé.
“Eu fui a América para converter os índios, mas, óh! Quem me converterá?”, escreveu ele mais tarde.
Como havia feito alguns contatos, recebeu um convite de alguns habitantes, John então participou de uma reunião religiosa em Londres, em maio de 1738, e escutou alguém ler o comentário de Martinho Lutero sobre o livro de Romanos. Naquele momento, ele teve uma profunda experiência espiritual. “Senti meu coração estranhamente aquecido. Senti que confiava em Cristo, somente em Cristo, para a salvação; e me foi dada uma garantia de que Ele havia perdoado os meus pecados”, escreveu.
Evangelismo do lado de fora
No mesmo momento, na cidade industrial de Bristol, um ex-membro do Clube Santo, George Whitefield, estava pregando nas ruas para centenas de pobres da classe trabalhadora, oprimidos pela industrialização da Inglaterra e negligenciados pela igreja.
Wesley chegou a se incomodar com a maneira da pregação, ao ar livre de Whitefield, mas logo se entusiasmou com o novo método de ministério e passou a liderar o movimento. Ele não pretendia iniciar uma outra denominação, mas as circunstâncias foram contra sua vontade e seu desejo de permanecer na Igreja da Inglaterra.
John conduzia suas pregações itinerantes em horários alternativos, para não interromper os cultos anglicanos. Uma das frases que marcou seu ministério nas ruas é: “O mundo é minha paróquia”.
Então, os seus seguidores, passaram a se reunir em grupos menores semanalmente, onde oravam, estudavam a Bíblia e coletavam ofertas que eram destinadas à caridade. Rapidamente o movimento começou a chamar a atenção, assim como seus críticos, que chamavam Wesley e seus seguidores de “metodistas” — um rótulo que usavam com orgulho. Muitos eram frequentemente recebidos de maneira violenta, enquanto homens pagos rompiam reuniões e ameaçavam a vida de Wesley.
Anualmente, Wesley percorria mais de 6 mil quilômetros, de carruagem ou a cavalo pela Europa para pregar. Em toda a sua vida, ele pregou cerca de 40 mil sermões. Até a sua morte, em 1791, ele continuou fazendo campanhas sobre questões sociais, como a reforma das prisões e a educação universal.
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Fonte/Créditos: Portal Gospel Play, com informações de Portal Guiame
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