Encomendado pelo Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep) e realizado pelo Studio Ideias, o estudo mapeia a percepção de brasileiros sobre assuntos que vão da realização de cerimônias fúnebres à liberdade que uma pessoa deve ter ou não para decidir sobre o fim da própria vida.
São duas semanas de conferências internacionais com workshops, sessões de teatro, cinema e conversas e que acontece de 24 de setembro a 2 de outubro, em São Paulo, aonde o principal tema é a VIDA e a MORTE.
A frase “Eu sei que a morte virá, mas não me sinto pronto para isso”, foi apresentada a mil pessoas em todo o país.
Você concorda com essa frase? É provável que você faça parte do grupo majoritário de 68% dos entrevistados que, em uma pesquisa inédita, responderam afirmativamente à questão e expuseram a dificuldade dos brasileiros em lidar com a morte.
Ao mesmo tempo, 82,4% das pessoas relacionam a morte com “um grande sofrimento” e afirmam que não há nada mais dolorido que perder um ente querido. Ainda segundo o estudo, 75% disseram ter “muito medo” de perder alguém. Somente 1,6% responderam não ter “receio nenhum” de ver alguma pessoa próxima morrer.
O evento “InspirAÇÕES sobre Vida e Morte” é inédito e traz mais de 15 diferentes atividades relacionadas ao tema que vem sendo ressignificado em todo o mundo.
Esse assunto é tabu
Conversar sobre a morte não faz parte no cotidiano dos entrevistados: 73,7% dos participantes reconhecem que não tocam no assunto.
Na divisão por idades dos entrevistados, identificou-se que dentre as pessoas com mais de 55 anos o tema é recorrente. Um terço (32,5%) tratam disso cotidianamente. Como era esperado, na faixa etária de 18 a 24 apenas 21% admitem pensar sobre a morte.
Dos que falam sobre a morte, 53% conversam sobre isso com os amigos, 27% com a esposa e 27%, com membros da mesma religião.
Outro número significativo mostra que 55,3% acreditam que conversar sobre a morte é importante, mas acham que “as pessoas geralmente não estão preparadas para ouvir”.
Perspectiva religiosa
As pesquisadoras do Sincep apontam ainda que há um “desconforto” com certos rituais, uma vez que 45% disseram não se sentirem “à vontade” para ir a um enterro ou velório.
Elas apontam que a importância dada à realização da missa de sétimo dia, ritual vinculado à fé católica é cada vez menor. Os entrevistados o consideram um evento “menos necessário” que o enterro e velório.
A programação está linda e você pode conferir tudo o que vai acontecer nessa semana incrível acessando o site http://www.inspiracoessobrevidaemorte.com.br
Fonte/Créditos: Portal Gospel Play, com informações de BBC
Créditos (Imagem de capa): GETTY IMAGES
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