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Objetivo da morte de general no bombardeio em Bagdá: Por fim a guerra entre as nações?!

Morte do general iraniano divide opiniões e eleva clima de tensão entre as nações do Oriente Médio e EUA

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Objetivo da morte de general no bombardeio em Bagdá: Por fim a guerra entre as nações?!
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (03/01) que ordenou o ataque que matou o comandante da poderosa Força Quds da Guarda Revolucionária do Irã, Qassim Soleimani, para parar uma guerra e não para começar uma.

Trump defende o ataque realizado no Iraque e afirma que não busca mudança de regime no Irã.

O general Soleimani tinha 62 anos e era considerado a segunda figura mais poderosa do Irã, depois do líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei.

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No Twitter, Trump disse que Soleimani “matou e feriu gravemente milhares de americanos por um longo tempo e planejava matar muitos mais”.

Em meio à escalada de conflito, EUA anunciam envio de 3 mil militares para o Oriente Médio.

O bombardeio, que ocorreu no Aeroporto Internacional de Bagdá, também matou Abu Mahdi al-Muhandis, chefe das Forças de Mobilização Popular do Iraque, milícia apoiada pelo Irã.

Khamenei disse que a morte de Soleimani irá dobrar a resistência contra os EUA e Israel. “Todos os inimigos devem saber que a jihad de resistência continuará com uma motivação dobrada, e uma vitória definitiva aguarda os combatentes na guerra santa”, em comunicado divulgado pela TV.

Israel colocou seu exército em alerta máximo e, aliados dos EUA na Europa, como Grã-Bretanha, França e Alemanha, manifestaram preocupação com a escalada das tensões.

A embaixada dos EUA em Bagdá pediu a todos os cidadãos americanos que deixassem o Iraque imediatamente. Dezenas de americanos que trabalham para empresas petrolíferas estrangeiras na cidade de Basra, no sul do Iraque, estavam deixando o país.

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, e o presidente Hassan Rouhani prometeram vingança nesta sexta-feira (3) após a morte de Qassem Soleimani, chefe de uma unidade da Guarda Revolucionária iraniana.

Alguns dos principais líderes mundiais se manifestaram após o ataque


Iraque
O primeiro-ministro iraquiano Adel Abdel Mahdi estimou que o ataque americano “iniciaria uma guerra devastadora no Iraque”. “O assassinato de um comandante militar iraquiano ocupando um posto oficial é uma agressão contra o Iraque, seu Estado, seu governo e seu povo”, ressaltou.

Líbano
O líder do movimento xiita libanês Hezbollah, grande aliado do Irã, prometeu “a justa punição” aos “assassinos criminosos” responsáveis pela morte do general iraniano.

Palestina
O movimento islâmico Hamas, no poder na Faixa de Gaza, condenou o ataque contra “o mártir” Quassim Suleimani, “um dos mais eminentes senhores iranianos da guerra”, classificando sua morte como “crime americano que aumenta as tensões na região”.

Já o grupo armado Frente Popular de Libertação da Palestina (PFLP) pediu uma resposta “coordenada” das “forças de resistência” na região.

Rússia
A Rússia alertou para as consequências da operação “perigosa” americana, que resultará no “aumento das tensões na região”, segundo seu ministério das Relações Exteriores.

Para o presidente Vladimir Putin, o assassinato de Suleimani ameaça “seriamente agravar a situação” no Oriente Médio.

Organização das Nações Unidas (ONU)
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, estimou que “o mundo não pode permitir uma nova guerra no Golfo”, e apelou aos líderes para “fazerem prova de máxima contenção” neste momento de tensões.

União Europeia (UE)
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, considerou que o “ciclo de violência, de provocações e de represálias deve cessar. Uma escalada deve ser evitada a todo custo”.

O ministro das Relações Exteriores britânico, Dominic Raab, apelou a “todas as partes à desescalada”.

A França também considerou que “a escalada militar é sempre perigosa”. “Nosso papel não é ficar de um lado ou de outro, é falar com todos”, disse a secretária de Estado para os Assuntos Europeus, Amélie de Montchalin, assegurando que Paris procura criar “as condições para a paz em qualquer caso para a estabilidade”.

China
A China também expressou sua “preocupação” e pediu “calma” com a situação. “Pedimos a todas as partes envolvidas, principalmente aos Estados Unidos, que mantenham a calma e exercitem auto-controle para evitar novas tensões”, disse um porta-voz da diplomacia, Geng Shuang.

Síria
O governo sírio denunciou uma “vergonhosa agressão americana”, advertindo para uma “grave escalada” para o Oriente Médio, informou a agência oficial Sana.

O presidente Bashar al-Assad, apoiado militarmente por Teerã, assegurou que o “apoio do general Suleimani ao Exército sírio não será esquecido”.

Iêmen
Os rebeldes iemenitas huthis, apoiados por Teerã, apelaram por meio da voz de Mohammed Ali al-Huthi, uma autoridade da direção política rebelde, a “represálias rápidas e diretas”.

Israel
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel “Apoia os Estados Unidos em sua luta justa pela paz, segurança e autodefesa”.

Fonte/Créditos: Portal Gospel Play, com informações de Terra e Metrópoles

Créditos (Imagem de capa): General Qasem Soleimani, que morreu nesta sexta-feira, 03 de janeiro de 2020. (Foto: Reprodução/Instagram)

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