Recentemente, depois da boa atuação no primeiro debate entre os presidenciáveis, realizado há uma semana, o candidato a presidência pelo partido Patriota, Cabo Daciolo, refugiou-se em “um monte” no Rio de Janeiro, onde permanece separado em jejum e oração pelo país.
Mantendo seu estilo, ele vem aproveitando as oportunidades de falar à imprensa para expressar suas propostas e apresentar o seu plano de governo, sempre se apoiando na palavra da Bíblia. O Candidato optou por não comparecer a uma sabatina na TV Record, marcada para quarta-feira à noite.
Preferiu gravar “lives” no Facebook, onde mostra que não terá uma campanha convencional. Comunicou às emissoras que está aberto para atender a quaisquer entrevistas, só que elas teriam de procurá-lo no monte. Na tarde desta quinta-feira (16), ele fez duas transmissões, onde mostrou estar com equipes do SBT e da Globo no topo do monte.
O candidato reiterou que participará de todos os debates. O próximo é na Rede TV, marcado nesta sexta-feira. Por várias vezes garantiu que está obedecendo “ordens divinas”, ressaltando estar ciente que “muitos não estão gostando do que eu estou falando”.
Daciolo repetiu as denúncias contra a maçonaria, que sempre comandou os rumos políticos do país, e a Nova Ordem Mundial, enfatizando que, a partir de 2019, o Brasil estará entre as nações mais importantes do planeta.
A Emissora do SBT declarou: “Não confiem em homem, eu sou só um homem. Confiem no nosso Senhor Jesus Cristo… Há uma quadrilha em nossa nação e eles não estão preocupados com o povo… Vai mudar, nossa prioridade é levar, fé, esperança e amor para tua família”.
Destacando que tem “a solução para o Brasil”, argumentou que o país, durante seu governo, vai “deixar de ser colônia”. Convicto da vitória, promete: “vai ser no primeiro turno”.
Entrevistado pelo repórter da Globo, Daciolo disse não ser “nem de direita e nem de esquerda”. De fato, seu discurso nacionalista por vezes se aproxima mais dos movimentos de inspiração marxista. Ao mesmo tempo, voltou a denunciar sobre o conhecido plano socialista bolivariano que tenta acabar com as fronteiras das nações da América do Sul. “Comunismo aqui, não”, bradou.
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