Em entrevista recente (21), o Deputado sustenta que “É impossível para um verdadeiro cristão ser de esquerda”.
Quando perguntado sobre qual é a sua opinião em relação ao atual momento político do Brasil, Feliciano destacou: “Caótico e sem luz no fim do túnel. E a imprensa tem um papel fundamental no momento pelo qual o Brasil passa. Não está mais nas mãos dos políticos”.
Em sua conclusão sobre a pergunta citou, “é a imprensa que dita as pautas do país, pois tem a força do povo nas mãos”. Percebe que “a grande mudança passa pelo povo. E o povo segue a imprensa. Só que a imprensa livre precisa ser imparcial, isenta. Não pode ser tendenciosa”.
Ele se diz vítima de “preconceito” e que isto é comum em relação aos evangélicos.
Famoso em seus canais de comunicação, o deputado apresenta números bastante expressivos em sus redes sociais, seu canal de YouTube conta com 110 mil inscritos; no Twitter, são 518 mil seguidores; 4,4 milhões de curtidas no Facebook; e 995 mil seguidores no Instagram.
A cerca da televisão como mecanismo relevante para alavancar as campanhas políticas, acredita no poder da internet através das mídias sociais. “Pela internet você fala direto com as pessoas. Vídeos meus, em mídias sociais, incomodam a Rede Globo. Como um vídeo, de uma mídia social, de um cidadão comum que não tem força nenhuma, pode incomodar uma gigante como a Rede Globo? Então não subestime as redes sociais”.
Ao ser indagado sobre o seu ponto de vista em relação a Rede Globo, Feliciano foi claro em dizer: “A Rede Globo sempre foi de vanguarda e sempre chutou com os dois pés para agradar a gregos e troianos. Não na época do doutor Roberto Marinho. O doutor Roberto era um homem de posicionamentos, centrado, conservador. Mas, hoje, a Globo faz um mal sem tamanho para o Brasil, principalmente para a estrutura da família brasileira. Eles pegam muito pesado a respeito de família, a respeito de evangélicos”.
Em relação à vida política no Brasil sob o ponto de vista em ser um mau negócio nos dias atuais, o deputado respondeu que “sinceramente é. Porque na política você já ganha perdendo. Nós vivemos um momento em que o povo pensa que todo político não presta".
Próximo as eleições, o posicionamento da imprensa contra os políticos conservadores tem crescido de forma gradativa. Tendo quase 30% do eleitorado nacional e uma bancada numerosa no Congresso, os evangélicos tendem a crescer em força política na próxima legislatura.
Enquanto o deputado Jair Bolsonaro lidera as pesquisas para presidência, a candidata evangélica Marina Silva assegura quase sempre o segundo lugar. Mesmo assim, como ocorreu em outras eleições, ela não tem o apoio dos evangélicos. Para Feliciano isso é fácil de entender: “A Marina só aparece de 4 em 4 anos. Ela veio com a missão de representar os evangélicos e a Igreja descobriu nela uma ‘evangélica de fachada’, dentro do nosso pensamento conservador. Ela apoia toda a pauta da esquerda”.
Sustentando seus discursos anteriores, o deputado aponta um panorama negativo sobre tudo que está ocorrendo na sociedade após 13 anos de governo petista, que investiu fortemente na doutrinação. “O politicamente correto está acabando com o nosso país, porque acaba com um dos maiores direitos do ser humano dentro de uma democracia: a liberdade de expressão”, destaca.
Novamente questionado sobre o ativismo LGBT, com foco principal na questão do casamento gay, ele manteve sua posição. “Eu respeito homossexuais, mas não respeito ativistas LGBT. O ativista é aquele que ganha dinheiro para lutar por isso. Eu respeito homossexuais porque tenho amigos homossexuais que frequentam a minha casa. Tenho amigas lésbicas, tenho amigas que moram juntas.”
O deputado destacou ainda que “Ninguém deve morrer por causa da sua orientação sexual, por causa da cor da sua pele, por causa da sua religião. Isso é vilania, é animalesco. Só que nós vivemos em uma sociedade doente. A culpa é da sociedade, que se cala quando tem que falar e fala quando tem que se calar”.
Rotulado como o mestre da “cura gay”, o pastor nega o título e diz, “Maldade da imprensa e do movimento LGBT. Não tem cura para aquilo que não é doença. Para mim, a homossexualidade não é doença, é um fenômeno comportamental”.
Feliciano explica ainda seu ponto de vista sobre a criação de cotas: “Sou a favor de cotas para negros, porque eu conheço a história: 300 anos de escravidão. Se estão dois correndo, um negro e um branco, o branco tem 300 anos de vantagem na frente do negro. Como é que os filhos dos negros vão alcançar os filhos dos brancos? Nunca. Então cria-se uma cota com prazo estipulado, para tentar igualar”.
Porém, admiti que através da criação de cotas para todos os grupos minoritários podem acontecer outros problemas. “O problema é que, quando você cria uma lei para proteger um grupo, você tem que ver o que essa lei vai fazer com outro grupo. Você não pode criar uma lei justa para alguns e injusta para outros”.
Fonte/Créditos: Portal Gospel Play, com informações do O Estadão
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