A Escócia se tornou nesta sexta-feira (9) o primeiro país do mundo a incorporar oficialmente ensino dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais (LGBTI) no currículo escolar. Para os ativistas que faziam pressão no governo pela aprovação, trata-se de um “momento histórico”.
Os ministros escoceses aceitaram, na íntegra, as recomendações de um grupo de trabalho liderado pela campanha “Time for Inclusive Education” (TIE, sigla que, em tradução livre, significa “Tempo para Educação Inclusiva”). Com isso, as escolas públicas serão obrigadas a ensinar os alunos sobre a história das igualdades e dos movimentos LGBTI, bem como combater a homofobia e a transfobia e explorar a identidade dessa fatia da população.
Um dos principais argumentos para expor as crianças a esses temas foi um estudo que mostrava como havia “pouca compreensão no ambiente escolar sobre o preconceito contra pessoas com variações de orientação sexual e de gênero e corpos intersexuais”.
— Esta é uma vitória monumental para a nossa campanha e um momento histórico para o nosso país. A implementação da educação inclusiva LGBTI em todas as escolas do Estado é pioneira. Em um momento de incerteza global, isso envia uma mensagem forte e clara aos jovens LGBTI de que eles são valorizados aqui — diz Daly.
Desde 2016 a movimentação política para a aprovação dessa conhecida agenda ideológica vinha crescendo na Escócia, que já foi descrito como tendo “o Parlamento mais gay do mundo”. Diversos deputados e líderes partidários se identificam abertamente como lésbica, gay ou bissexual.
A Escócia tem sido, de fato, regularmente classificada como um dos melhores países da Europa em relação às proteções legais para pessoas LGBTI, apesar de ter descriminalizado a homossexualidade somente em 1980, 13 anos depois da Inglaterra e do País de Gales.
Fonte/Créditos: Portal Gospel Play, com informações de The Guardian
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