Contrariando as recomendações das autoridades para evitar aglomerações e conter avanço do coronavírus em sua localidade, um pastor evangélico que manteve os cultos na sua igreja nos Estados Unidos, morreu no último sábado (11).
O bispo Gerald O. Glenn, 66 anos, era o fundador e pastor da Igreja Evangélica New Deliverance em Chesterfield, Virgínia.
A congregação pentecostal divulgou a morte do líder religioso no domingo (12) em uma rede social.
A morte ocorreu apenas algumas semanas após o pastor manter as portas da igreja abertas, indo contra as orientações do governo.
Glenn disse que acreditava firmemente que Deus era maior que o vírus e que se orgulhava de ser “controverso” por violar os protocolos de segurança. O bispo também afirmou que se encaixava na categoria de “trabalho essencial”, porque era um pregador e conversava com Deus.
Em uma fala aos membros de sua congregação no dia 22 de março, Glenn falou sobre o coronavírus. De acordo com a mídia local, ele afirmou: “Eu acredito firmemente que Deus é maior que esse vírus amedrontador. Os jornais da região também relataram que Glenn disse que seguiria pregando “a não ser que estivesse na cadeia ou no hospital”.
No dia 30 de março, por ordem do governo do estado, o líder religioso foi obrigado a ficar em casa, isolado.
A viúva de Glenn também foi infectada com o vírus. Em um texto em uma rede social, a filha do casal pediu para que as pessoas entendam a gravidade e severidade da doença. “Não é só sobre você, é sobre cada um ao redor de nós”, escreveu.
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Fonte/Créditos: Portal Gospelplay, com informações de G1
Créditos (Imagem de capa): Gerald Glenn, pastor que morreu de covid-19 nos EUA (Imagem: Divulgação/The New Deliverance Evangelistic Church)
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