De acordo com as afirmações da secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, esta semana, a América Latina deveria legalizar as drogas, disse ela em um fórum sobre a América Latina realizado em Paris no último dia (28).
Alegando que esta estratégia iria “diminuir o custo humano da proibição”, argumentou a mexicana que comanda esse braço regional da ONU. Em sua pronuncia, sustentou que a América Latina deveria “explorar uma nova estratégia” uma vez que dezenas de milhares de pessoas de todo o continente morrem em decorrência da violência resultante do esforço de controlar o lucrativo comércio de narcóticos.
A batalha para dominar os mercados de metanfetamina e heroína também provocou uma escalada da violência no México.
Os maiores produtores da folha de coca usada para fazer cocaína são latinos: Peru, Colômbia e Bolívia. Por sua vez, o Brasil é um dos principais mercados de cocaína, com consumo quatro vezes maior do que a média mundial. O país também é o maior centro de distribuição de cocaína no mundo.
A maioria dos países das Américas continua adotando políticas repressivas para as drogas, mas a liberalização das leis para o consumo de maconha nos EUA incentivou os apoiadores da legalização a dobrarem seus esforços.
Fonte/Créditos: Portal Gospel Play, com informações de Reuters
Créditos (Imagem de capa): Foto: (Reprodução / O País)
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